quarta-feira, 19 de junho de 2013

São João 22a24de Junho e ExpoFaCiC 2013 de 25-07 a 04-08



Alguns Lugares a conhecerem em Arredores desta Praia




Lagoa da Vela, um dos lugares que mais adoro, onde brinquei, em pequena e onde fugi de toda a confusão, da praia.
Mais um lugar calmo para a família conhecer, onde coabita a natureza e o bem estar.
É a maior lagoa da zona, apesar de já pertencer ao concelho da Figueira da Foz, fica ao lado da Praia da Tocha,a a escassos 20 minutos.


Praia do Palheirão, um lugar calmo, onde se pode andar pelado, ou nú, não se quer preconceitos, mas sim uma calma sem fim e relaxamento total por parte de todos que ali a visitam.
Um lugar surpreendente e bonito, desta costa do Litoral.



Lagoa de Mira, uma zona com mais confusão e mais turística, e desenvolvida, pois acaba por ter apoio directo do distrito de Coimbra e não do concelho de Cantanhede, sendo Mira uma zona autonoma ao pé da Tocha.

Os outros lugares não consigo mostrar-vos com fotos, mas talvez um dia com fotos e com vídeos feitos por mim.
Até lá, espero que nos visitem, e que voltem sempre.
Muito obrigado, pela vossa atenção e hospitalidade,

Vossa sempre,
Lénia




Publicado em 02/02/2010
En: The Lagoon of Vela is a fresh water lake, located in the freguesia (civil parish) of Bom Sucesso, belonging to the municipality of Figueira da Foz and to the district of Coimbra. With an area of roughly 65 to 70 hectares (161 to 173 acres), is the the biggest natural lagoon of the sub-region of Gândara! This lagoon, located approximatelly 7 km to East from the Atlantic Ocean (4,35 miles), have roughly the shape of a long and narrow rectangle, with direction north-south, and is surrounded by pine forests (in the North, South and West) and agricultural lands (in East).

The word Vela has two different meanings in the Portuguese: sail or candle! But the name of the lagoon is a mystery, lost in time! Some people give an explanation that, some centuries ago, the lagoon was still connected to the sea by some kind of natural channel, what would have allowed the sailboats to navigate, reaching the lagoon from the sea! In reality, the Geology says that some two or three millenniums ago, this lagoon was part of sea! But became separated from the Atlantic Ocean, through the centuries, because of the slow accumulation of sands and formation of dunes!

En: To get more informations about this region, please take a look in my blog:
http://visoesdagandara.blogspot.com/

http://www.flashearth.com/?lat=40.268...

Pt: A Lagoa da Vela é uma lagoa de água doce, situada na freguesia do Bom Sucesso, pertencente ao concelho da Figueira da Foz e ao distrito de Coimbra. Com uma área de cerca de 65-70 hectares (161-173 acres), é a maior lagoa natural da sub-região da Gândara! Esta lagoa, localizada a cerca de 7 km a Este do Oceano Atlântico, tem aproximadamente a forma de um longo e estreito rectângulo com orientação Norte-Sul e está rodeada por pinhais (ao Norte, Sul e Oeste) e por terras agrícolas (a Oeste).

O nome da lagoa é um mistério, perdido no tempo! Algumas pessoas dão a explicação de que, há alguns séculos atrás, a lagoa estava ainda ligada ao mar por algum tipo de canal natural, o que permitia que os veleiros (barcos à vela), navegassem até à lagoa! Na realidade, a Geologia diz que há cerca de dois ou três milénios atrás, a lagoa fazia parte do mar, tendo depois começado um lento e contínuo processo de separação, com a formação de um cordão litoral separador devido à acumulação de areias, o qual foi ganhando consistência e formando dunas.

Pt: Para obter mais informações acerca da sub-região da Gândara, poderá visitar o meu blog:
http://visoesdagandara.blogspot.com/


Pesca à moda antiga na Praia da Tocha - Jornal da SIC


http://www.youtube.com/watch?v=RCvGuOpvaM0 vejam este Video

Enviado em 29/08/2011
Arte Xávega na Praia da Tocha. Notícia no jornal da SIC, da pesca à moda antiga, em que as redes eram puxadas para terra com a força dos braços.

Projecto Meia-Cana / Palheiros da Tocha


Este projecto esta dividido em 4 secções:

. A primeira ocupa-se da habitação.


Escolhidas de forma regional, histórica e cultural as casas representadas explana a evolução do povo português.

. A segunda selecciona a arquitectura da produção.

Todo o tipo de construção feito para auxiliar a subsistência dos nossos antepassados, tais como engenhos de moagem (atafona, moinhos de água e de vento), fornos colectivos, eiras, espigueiros, etc.

. Na terceira vamos nos ocupar com o espírito e a instrução.

É a arquitectura do social - pequenas capelas e ermidas relacionadas com algum milagre, escolas, praças e pelourinhos.

. A quarta e última
 secção será a arquitectura popular portuguesa espalhada pelo Mundo(América, Ásia, Africa)

A compilação de todas estas pequenas colecções forma a grande colecção da
ARQUITECTURA POPULAR PORTUGUESA."


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Eis as palavras de apresentação do projecto meia-cana (http://www.meiacana.org/).

Abro aqui uma série de posts dedicados à divulgação dos exemplares da arquitectura popular produzidas por este projecto.
Rafael Carvalho /
http://arquitecturadouro.blogspot.com. o seu blog

Palheiros da Tocha


Palheiros da Tocha


Foto extraída do livro “Praia da Tocha / Palheiros da Tocha” de Alice Andrade.
Associação de Moradores da Praia da Tocha 2001
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O presente post dá início a uma série dedicada aos Palheiros da Tocha. É por aqui que pretendo andar nos próximos dias.
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Como vive esta gente?
Vive com simplicidade nos Palheiros, casa ideal para pescadores… É construída sobre espeques na areia, com tábuas de pinho e um forro por dentro aplainado (…) cheiram que consolam, quando novas, a resina, a árvore descascada e a monte; ressoam como um velho búzio e são leves, agasalhadas, transparentes (…) por dentro conservam uma frescura extraordinária, e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito…
Raul Brandão



“Os Pescadores” +
A pesca foi, durante muito tempo, a única razão de ser desta povoação, que a larguíssima duna sem quaisquer vias de comunicação isolava completamente das terras cultivadas do interior (…). E este facto não só conferiu à xávega da Tocha alguns aspectos particulares, como também tornou desnecessárias as abegoarias, os armazéns de vulto e outras instalações acessórias.Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano
“Palheiros do Litoral Central Português”

http://arquitecturadouro.blogspot.com.

Palheiros da Tocha – Os resistentes



Palheiro Tinoco

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Palheiro do Dr. Chico

Para além dos palheiros que hoje aqui retrato, na Praia da Tocha existem felizmente mais alguns espécimes. Certamente não faltará oportunidade para no futuro os fazer subir ao palco da blogosfera.
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Uma janela no Palheiro de Manuel Azenha
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Janelas no Palheiro do Largo de São João

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Palheiro na frente marginal



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Palheiro do Posto de Turismo +

Palheiro da Associação de Moradores da Praia da Tocha


http://arquitecturadouro.blogspot.com. link da informação, autor: Arquitecto Rafael Carvalho

Palheiros da Tocha


Palheiros da Tocha


Foto extraída do livro “Praia da Tocha / Palheiros da Tocha” de Alice Andrade.
Associação de Moradores da Praia da Tocha 2001
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O presente post dá início a uma série dedicada aos Palheiros da Tocha. É por aqui que pretendo andar nos próximos dias.
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Como vive esta gente?
Vive com simplicidade nos Palheiros, casa ideal para pescadores… É construída sobre espeques na areia, com tábuas de pinho e um forro por dentro aplainado (…) cheiram que consolam, quando novas, a resina, a árvore descascada e a monte; ressoam como um velho búzio e são leves, agasalhadas, transparentes (…) por dentro conservam uma frescura extraordinária, e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito…
Raul Brandão



“Os Pescadores” +
A pesca foi, durante muito tempo, a única razão de ser desta povoação, que a larguíssima duna sem quaisquer vias de comunicação isolava completamente das terras cultivadas do interior (…). E este facto não só conferiu à xávega da Tocha alguns aspectos particulares, como também tornou desnecessárias as abegoarias, os armazéns de vulto e outras instalações acessórias.Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano
“Palheiros do Litoral Central Português”

http://arquitecturadouro.blogspot.com.

Palheiros da Tocha – Que Futuro?



1987 - Selo dos CTT comemorativo dos «75 anos do Turismo»…
Postal máximo obtido, neste site:
http://www.caleida.pt/filatelia/aleph/ficha?pmaximo01+330

A imagem do palheiro durante muito tempo foi sinónima de miséria. O palheiro conviveu com a desorganização urbanística, associada à ausência de saneamento, electricidade e água. Foi durante muito tempo um alvo a abater.
Contraditoriamente, o mesmo povo que condena o Palheiro à extinção continua a querer imortalizá-lo.


Decrépito e em pré-extinção a imagem do Palheiro continua “a vender” nos folhetos turísticos, nos cartazes de promoção de eventos, nos artigos de artesanato estampado em pratos ou vendidos como miniatura. Jovens associações incluem-no nos seus logótipos (AMPT - Associação de Moradores da Praia da Tocha; Associação de Bodybord da Praia da Tocha). Quando o calor do verão aperta, revistas e jornais dedicam-lhe páginas inteiras. Os Palheiros da Tocha serviram de cenário ao filme de Fernando Lopes “Uma abelha na chuva” (1971).

Em 2009 a banda Blind Zero escolheu os palheiros da Tocha como pano de fundo para o teledisco “Slow Time Love”.





Logótipo da Associação de Moradores da Praia da Tocha
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Em 1987 o Palheiro da Tocha serviu de rosto no selo dos CTT comemorativo dos «75 anos do Turismo»…
Os mesmos CTT em 1985 retrataram o Palheiro da Tocha numa série alusiva à Arquitectura Popular Portuguesa.
O Palheiro constitui o motivo principal do brasão da freguesia da Tocha
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1985 - Palheiro da Tocha numa série de selos alusiva à Arquitectura Popular Portuguesa.
Palheiro da Tocha, motivo principal do brasão da freguesia da Tocha.

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Na povoação são vários os exemplos de casas de tijolo revestidas a madeira, umas bem conseguidas, outras nem por isso.Há contudo quem rume contra a maré. De construção relativamente recente, os palheiros do Posto de Turismo e da “Associação de Moradores da Praia da Tocha” são disso um exemplo.

As novas construções sobre a frente marinha – biblioteca, abrigo dos pescadores e bares anexos - amputadas de telhado são todavia palafitas de madeira, uma alusão aos antigos palheiros. Cortaram contudo de forma radical com a tradição. Pelo grande afastamento relativamente aos palheiros tradicionais foram uma oportunidade perdida.

Numa altura em que a palavra sustentabilidade está na ordem do dia, o facto de sabermos que nos primórdios da Praia da Tocha foram exclusivamente usados na construção materiais renováveis locais de baixo impacto ambiental, dá-nos que pensar!...

É absolutamente errado supor anacrónico o uso da madeira nos dias de hoje. Os países da Europa e da América do Norte, com climas mais agrestes do que o nosso, reconhecidos como estando no topo do desenvolvimento humano, continuam e hão-de continuar a construir em madeira.

Face ao exposto não me parece descabida a ideia de criar, na Praia da Tocha, uma zona de edificação exclusiva para verdadeiros palheiros, composta por 15 a 20 habitações, o suficiente para assegurar o seu futuro. Localizados na linha da frente, interessados certamente não faltariam.


http://arquitecturadouro.blogspot.com. retirado deste blog-- Arquitecto: Rafael Carvalho